Comprar casa em 2021: dicas que valem ouro antes de dar o primeiro passo Ano novo, casa nova. 2020 deixou marcas, mas nunca é tarde para comprar casa. Há, no entanto, cuidados a ter em conta antes de “mudar de ares”. 08 jan 2021 min de leitura Ano Novo, vida nova. Uma frase que para muitas pessoas poderá servir de inspiração para outra: Ano novo, casa nova. Mas esta é uma decisão que deve ser bem ponderada, já que a qualquer momento a vida pode mudar. Um bom exemplo disso mesmo foi o ano de 2020, marcado pela chegada da pandemia da Covid-19. No artigo da Deco Alerta de hoje, damos algumas dicas que valem ouro antes de dar o primeiro passo, que é como quem diz, antes de comprar casa. A Deco Alerta é uma rubrica semanal destinada a todos os consumidores em Portugal que é assegurada pela Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor* para o idealista/news. Se esta decisão faz parte da tua lista de decisões para o Ano Novo, começa por te informar bem sobre todos os passos e gastos que terás de assumir. Não penses só na tua situação atual. Como se verificou no ano que terminou a semana passada, nada é certo na nossa vida e tudo se poderá alterar: o emprego, o valor do vencimento, as despesas e necessidades do agregado, a saúde... Após esta reflexão, se a tua decisão final for efetivamente a de avançar para a compra da casa e necessitas de financiamento. Relembramos que deves pedir várias simulações junto das entidades bancárias. Deves compará-las e negociá-las. Caso já tenhas crédito, podes fazer também este exercício para averiguar se compensa negociares com o teu banco ou ponderar transferir o teu crédito à habitação para outra instituição. Não te esqueças que atualmente o mercado do crédito à habitação está em constante modificação, fruto da concorrência entre os bancos, sendo possível obter melhores condições num financiamento. Portanto, conhecer o valor dos spreads apresentados pelos vários bancos e ter capacidade de negociação permitir-te-á poupanças anuais consideráveis. Não esqueças que as prestações com crédito não devem representar mensalmente mais de 35% do teu rendimento. Além dos juros, poderás ainda negociar todos os produtos que normalmente estão associados ao crédito à habitação, como é o caso dos seguros de vida e multirriscos habitação. Ao contratar um seguro de vida para o crédito à habitação podes ponderar a contratação de um seguro temporário anual e renovável. É válido por um ano e renova-se automaticamente por iguais períodos até que uma das partes o termine. Os prémios são calculados consoante o capital e a idade das pessoas seguras. A idade é aqui um fator de risco pelo que os prémios são crescentes: quanto mais velho, mais paga. Não há nada como fazer as contas: pede uma simulação da prestação com o seguro proposto pelo banco e outra sem incluir o valor do seguro. Precisas também de saber que, após a escritura, as despesas periódicas com o crédito incluem também: Os prémios de seguros; As despesas com o condomínio; Os impostos e taxas, nomeadamente o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), sendo que a tua casa pode beneficiar de um período de isenção. idealista Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado