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Casas eficientes: nasce nova linha de crédito de 162 milhões de euros

Projeto facilita a concessão de novos créditos (habitação) “verdes” a famílias e empresas, para construir ou reabilitar edifícios.
26 mai 2023 min de leitura

Na Europa, as metas de eficiência energética do edificado vão-se tornar ainda exigentes assim que a Diretiva Europeia de Desempenho dos Edifícios obtiver luz verde. E, para preparar o futuro, estão as nascer acordos para financiar novos investimentos em eficiência energética de edifícios em Portugal. Foi o caso do Grupo BEI (Banco Europeu de Investimento e Fundo Europeu de Investimento) e do Santander que se uniram para disponibilizar 165 milhões de euros em “financiamento verde” para imóveis.

“O Santander e o Grupo BEI assinaram uma nova operação de securitização para apoiar o financiamento de novos investimentos em eficiência energética, na construção ou reabilitação de edifícios de consumo energético muito reduzido em Portugal”, anuncia o banco em comunicado divulgado esta segunda-feira, dia 15 de maio.

A ideia passa precisamente por facilitar a concessão de novos créditos (habitação) “verdes e sustentáveis” a particulares e empresas que querem reabilitar ou construir edifícios, seguindo os “altos padrões de eficiência energética”.

Mas qual é o teto máximo de financiamento para melhorar a sustentabilidade dos edifícios? De acordo com a mesma nota, “os projetos podem atingir um investimento até 25 milhões de euros, com um montante máximo de financiamento até 12,5 milhões de euros, e um prazo mínimo de dois anos”. E os empréstimos deverão ter vantagens, como “spreads competitivos”.

Financiamento de casas eficientes
Santander | Grupo BEI

Projeto acelera transição para casas mais verdes em Portugal

Em concreto, a instituição de crédito da União Europeia vai dar uma garantia não financiada de 81 milhões de euros ao Santander, que lhe permitirá financiar novos investimentos em eficiência energética pelo dobro deste valor garantido. “Estamos muito satisfeitos em (...) apoiar a transição verde no segmento residencial português", assinala o vice-presidente do BEI Ricardo Mourinho Félix, citado no mesmo documento.

“Com esta nova assinatura, o Grupo BEI continua a apoiar a expansão da oferta de hipoteca verde e a sua acessibilidade em Portugal. Acelerar a transição para soluções habitacionais mais sustentáveis no país é uma componente chave do nosso compromisso com a ação climática e a sustentabilidade ambiental no país”, acrescentou ainda Ricardo Félix.

Também Marjut Falkstedt, CEO do Fundo Europeu de Investimento (FEI), considera que esta operação, que junta parceiros europeus e locais, “vai disponibilizar recursos consideráveis para melhorar a eficiência energética dos lares em Portugal. Lidar com as mudanças climáticas e aumentar a sustentabilidade ambiental é uma batalha difícil, mas é muito encorajador quando somos capazes de dar uma contribuição tangível para alcançar um progresso real”, assinalou.

Por sua parte, Amílcar Lourenço, administrador do Santander em Portugal, sublinha a importância deste novo protocolo com o BEI, “que permite fazer chegar novos fundos a quem investe na eficiência energética dos edifícios”.

Fonte: Idealista

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